7 de out. de 2013



Aterro sanitário

O aterro sanitário é uma forma de disposição final do lixo que tem como objetivo evitar danos e riscos à saúde pública e à segurança dos cidadãos, além de minimizar os efeitos negativos sobre o meio ambiente.
Para a construção de um aterro, é comum ser escolhido um terreno com pouco valor comercial.
Inicialmente, compacta-se a terra no fundo do aterro, que é recoberta por um plástico espesso e impermeável. É importante impermeabilizar o fundo do aterro para evitar que o chorume atravesse o solo e atinja os lençóis freáticos.
Depois de ser colocado sobre essa manta plástica, o lixo é coberto por uma camada de terra (por isso chama-se aterro). Novas camadas de lixo são depositadas e, novamente, recobertas por terra. Dessa forma, impede-se que o lixo fique ao ar livre, tornando-se foco de animais que transmitem doenças.
É chamado sanitário, pois visa a impedir a propagação de doenças.
À medida que o lixo é aterrado, formam-se camadas sobrepostas. Em alguns aterros, essa "montanha" de lixo pode atingir mais de 100 metros de altura.
Na construção do aterro sanitário, são feitas canaletas para que o chorume escorra e caia numa espécie de piscina impermeável. Dali ele é levado para uma estação de tratamento antes de ser despejado em um rio.
Além disso, são instalados chaminés para dar vazão aos gases que são produzidos durante o processo de decomposição. Algumas chaminés geram fogo, em função da concentração do gás metano (altamente inflamável). Em alguns aterros, esse metano não é desperdiçado, sendo captado e utilizado na geração de energia elétrica.

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