Há muitos que não pensam em nada. Se nada pensam, se não convivem com pensamentos que favoreçam sua evolução, como podem, então, pensar em progressos? Como podem conquistar conhecimentos e penetrar nas profundezas do ignoto, se não fazem esforço algum para mover as rodas de sua própria vida? - Logosofia
14 de jan. de 2014
FGTS
"Além de favorecer os trabalhadores, o FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e infra-estrutura urbana …" (Site da Caixa Econômica Federal)
Em outra oportunidade, já nos posicionamos sobre o depósito compulsório do FGTS em banco estatal, mas voltamos ao tema aproveitando a noticia de que em 2013 a remuneração dos recursos, provenientes do FGTS, ficou novamente abaixo da inflação.
Afinal, dos três entes envolvidos: o assalariado, a empresa e o governo (CEF), quem de fato é beneficiado com esses recursos?
Para a empresa o depósito mensal do FGTS não traz nenhuma vantagem ou custo adicional. O importante para o empregador é o gasto total que ele precisa ter com um determinado funcionário. Se, por exemplo, este valor for R$1.080,00 é irrelevante em quantas contas e em que bancos este montante será depositado.
Quanto ao assalariado, a sua responsabilidade é gerar uma produção que justifique um gasto para a empresa de R$1.080,00. Somente dentro desta lógica ele será contratado. Apesar de cumprir a sua obrigação, o trabalhador receberá à vista R$1.000,00 e os R$80,00 restantes (depositados no FGTS) serão acessíveis apenas em situações especiais ao longo do tempo, e com um poder de compra sempre menor que R$80,00, pelo menos nos últimos 15 anos, como demonstra o artigo abaixo.
E o governo ? Este, além de alardear que o FGTS é um beneficio ao trabalhador, utiliza estes recursos - captados a taxas muito baixas - para subsidiar programas populares e para financiar grandes empresas em taxas também inferiores ao mercado. Em ambas situações o custo é do trabalhador, mas o crédito pelas ações fica com o governo.
O FGTS, portanto, nada mais é do que uma poupança forçada feita pelo trabalhador e que rende menos do que a inflação.
Por que não deixar que o trabalhador decida quanto do seu esforço deve ser poupado e de que forma ele deve ser investido?
Rever alguns conceitos ou entendimentos equivocados, frutos de longa propaganda estatal, é fundamental para fazermos as escolhas e demandas corretas.
UOL
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